Ao que parece...

...o sol tá quase brilhando na minha janela novamente.
Sempre quando eu menos espero coisas muito mais do que boas acontecem comigo.
Sorte? Com certeza não.
Não acredito em sorte. Acredito em caminhos.
Todo mundo tem um caminho a seguir e segue em tempos diferentes.
O melhor de tudo é que todo caminho leva a algum lugar (óbvio, ou não) e o lugar a que somos levados é sempre o melhor lugar, é sempre o nosso lugar, é sempre o lugar certo.

Espero chegar no meu lugar certo em breve.

...

Não queria começar um blog já com tanto pessimismo e aparente tristeza, mas esse momento da minha vida é um dos mais tensos e complicados.
Saber que na hora do fracasso as pessoas que você mais ama não vão estar ao seu lado é como se tivesse um punhal fincado no peito.

Só espero sobreviver e ser feliz por completo algum dia.

À espera da primavera

As lágrimas secaram.
O choro passou, mas não a dor.
A dor continua ali, afiada como uma lâmina que perfura o coração que não sara nunca.
A dor da existência, a dor da solidão, a dor da incerteza, a dor dos dissabores, a dor da dor.
Dói no peito e corrói a alma saber que você anda e vela sozinho, não há ninguém em volta, dentro ou fora, à direita ou esquerda.
Tudo é silêncio e cinza. É possível escutar ao longe onde o silêncio termina. Ele acaba onde o choro começa, é o choro da dor e da mágoa que quebra a barreira do silêncio.
Há silêncio fora e dentro de mim, tudo é vazio, triste e hostil.
A lâmina continua fincada no coração, impedindo que ele pulse, impedindo que ele ouse e sare.
A dor persiste, o choro volta, as lágrimas caem.
Quando será que acaba o inverno interior e começa a primavera inexistente?

É...

tô começando a aprender como se vive nesse mundinho.